Cerâmicas celulares obtidas a partir de resíduos de polimento

Autores: Bernardin, A.M.|Silva, M.J. da|Urano de Carvalho, E.F.|Gracher Riella, H.
Fuente: Cerâm. ind.
12(1/2),31-35
2007

Este trabalho é uma continuação do desenvolvimento iniciado com o reaproveitamento de resíduos de esmaltação e de abrasivos para obtenção de cerâmicas celulares1,2. Nesta etapa as espumas cerâmicas são obtidas a partir de resíduos de polimento de produtos porcelânicos coletados em estações de tratamento de efluentes (ETE) e resíduos de abrasivos de carbeto de silício. Os resíduos coletados foram caracterizados por análise química (FRX), de fases (DRX), de distribuição de tamanhos de partículas (difração laser) e por análise térmica (ATD). Após devida preparação, o resíduo de abrasivo foi adicionado ao resíduo de polimento em frações mássicas de 0,5% a 12,0% e as misturas foram granuladas e compactadas (30 MPa). Os compactos foram sinterizados a 1.180 °C por 20 min e as espumas resultantes foram analisadas quanto à densidade aparente, expansão linear, resistência mecânica à flexão. A microestrutura resultante mostra que a cerâmica celular obtida tem poros fechados e deve apresentar boas características de isolação térmica, propriedade ainda não analisada, com resistência mecânica adequada ao uso na construção civil em substituição de agregados leves, concreto celular ou polímeros expandidos.

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